Casa Autônoma

Casa Autônoma

domingo, 18 de dezembro de 2011

Partido do Projeto


Como partido inicial do projeto foi adotada uma forma simples e compacta com dois quadrados que se fundem simetricamente. A localização dos cômodos se deu em função da orientação com o quarto principal e o estúdio voltado para o nascente. A massa curva onde se locam o depósito, a área técnica e o terraço, ficaram para a fachada mais prejudicada em termos de insolação que é a fachada noroeste, devido ao forte sol da tarde.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Histórico das Casas Autônomas (2)

"En 1971 enpecé a trabajar en un proyecto ecológico como ayudante de investigación en el Departamento Técnico de Investigación de la Universidade de Cambridge, bajo la dirección de John Frazer y Alex Pike. Frazer y Pike estaban estudiando la viabilidad de construir una casa autónoma (a la maneira de Buckminster Fuller).
Ya desde las primeras investigaciones sobre ls aspectos técnicos del proyecto, quedó patente que la propuesta de una casa autónoma tenia un carácter esencialmenete ecológico. aun admitiendo que el desarrollo y el poyecto de los sistemas para el edificio eran de naturaleza técnica, me pareció que, en primer lugar, había que empezar por abordar los aspectos teóricos del proyecto ecológico. En aquella época había muy pocos o ningún precedente de proyectos de este tipo. Posteriormente, al dejar a Frazer y Pike en 1972, emprendí un programa de investigación aparte, en el que examinaba más ampliamente los aspectos teóricos del proyecto."
Citação extraída do livro Proyectar con la naturaleza de Ken Young

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Histórico das Casas Autônomas (1)

"O termo casa autônoma (autonomous house) foi introduzido na década de 70 e o original “conceito da casa autônoma foi proposto por Alexander Pike, professor na Escola de Arquitetura da Universidade de Cambridge, como uma parte do preparo para a conferência sobre meio-ambiente das Nações Unidas em Estocolmo, 1972” (Vale, 2000). Na definição de Brenda e Robert Vale “a casa autônoma é definida como uma casa que opera independente de qualquer entrada com exceção daquelas do seu ambiente imediato. A casa não é ligada aos sistemas principais de gás, eletricidade ou esgotos, mas usa as energias de entrada como o sol, vento e chuva como serviços e para processar os seus próprios dejetos.” (Vale, 1975).
Muito antes das primeiras iniciativas de projetos de casas autônomas, surgiram inúmeras propostas que visavam exclusivamente a autonomia energética da edificação. Estas iniciativas foram chamadas de casas solares por se utilizarem da energia solar para a geração de energia elétrica através de processos fotovoltaicos e do potencial da energia solar passiva para o aquecimento. Um histórico da evolução destas casas solares é citado por Moore (1993) e uma relação extensa de exemplos por McPhilipps (1985)."

Extraído do trabalho Bases Conceituais do Projeto Casa Autônoma
disponível em:
http://bibliotecadasustentabilidade.blogspot.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Casa Autônoma e os Sistemas Sustentáveis

O alarme divulgado pelos cientistas e ambientalistas envolvendo o crescente aumento do aquecimento global e as pessimistas previsões que cercam este assunto tem feito com que a população, gradativamente, se interesse e participe de movimentos e ações que venham a promover uma possível redução destes efeitos.
Em Brasília, um importante projeto despertou o interesse das pessoas que desejam se inserir neste contexto da sustentabilidade aplicada às sua vida cotidiana. Trata-se do Projeto Casa Autônoma, uma residência modelo que se utiliza de vários sistemas sustentáveis e agrega conceitos de eficiência energética e adaptação ao clima.
Construída e idealizada pelo Arquiteto Mário Viggiano, em área nobre de Brasília, esta casa com 350 m² de área construída possui sistemas de captação de água da chuva, tratamento de esgoto em vários níveis, aquecimento solar da água, geração de energia pelo sistema fotovoltaico, separação e compostagem de lixo orgânico, sistema de resfriamento evaporativo e um projeto arquitetônico rigoroso no sentido de promover a ventilação e a iluminação através de meios naturais.
O projeto Casa Autônoma iniciou-se em 2000 com o projeto. As obras terminaram em 2004 e a experiência encerrou-se em 2008 com a venda da casa.
Hoje a divulgação do projeto permanece com o blog na rede Mundial de Computadores que faz parte de uma iniciativa maior de divulgação de soluções sustentáveis chamada de RIS – Rede de Informação em sustentabilidade:

Alguns conceitos importantes do projeto:

As águas
A captação das águas da chuva é feita através de calhas no telhado. As águas são armazenadas em reservatórios após passarem por um filtro especial. Os reservatórios têm capacidade para cerca de 15.000 litros, o que proporciona uma autonomia, quando totalmente cheios, de 75 dias. A água da chuva na Casa Autônoma é usada na lavanderia, lavagens de pisos e calçadas e na alimentação dos espelhos d'água.        
As águas do esgoto secundário, chamadas de águas cinzas (provenientes da lavanderia, ralos, chuveiro e pias de banheiro) são tratadas através de um equipamento exclusivo desenvolvido pelo LaBSiP (Laboratório de Bioarquitetura e Sistemas Produtivos). As águas do esgoto primário, chamadas de águas negras, também são tratadas por um equipamento especial localizado no jardim e que, através do sistema aeróbico (retirada da matéria orgânica na presença de ar), purifica as águas servidas que serão utilizadas na irrigação.

A energia
A energia fotovoltaica é aquela obtida a partir da transformação da energia solar. Para esta transformação são utilizadas células fotovoltaicas na sua maioria fabricadas a partir do silício amorfo. Na Casa Autônoma, a energia fotovoltaica foi implantada de forma progressiva atendendo a um cronograma.
Para o aquecimento da água dos chuveiros e dos lavatórios, foi utilizado na Casa Autônoma um sistema tradicional baseado em placas coletoras de cobre que aquecem a água e armazenam em um reservatório especial com proteção térmica.

Arquitetura bioclimática
Uma construção bioclimática é aquela capaz de suprir as necessidades básicas de conforto de seus usuários utilizando apenas os recursos da própria arquitetura tais como a orientação, tamanho das aberturas, materiais construtivos, cores, altura do pé-direito e principalmente a presença ou ausência dos elementos como o sol e vento e também da utilização da vegetação. Na casa autônoma estes conceitos aparecem de maneira marcante e são responsáveis pela manutenção de um ambiente confortável e próprio para habitação humana na maior parte das horas do dia.
Sabemos que hoje, mais do que um conceito da moda, a sustentabilidade aplicada ás construções é uma necessidade urgente que eclode como uma das soluções para os graves problemas ambientais e de carência de recursos que afligem as populações pobres e ricas de toda terra.

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